A alma pisa cada pedra lapidada dos caminhos circulares da vida.
Parecem mais fáceis de trilhar e no entanto, descobre que o ponto de chegada coincide com o da partida.
Porque insiste em fazer o mesmo percurso vezes sem conta e que não a leva a lado algum?
Por vezes, a alma sente-se como uma árvore despida, cuja folhagem caiu, deixando-a à mercê das intempéries, confiando apenas na força das suas raízes... São as máscaras que por fim caem sobre terra...
E então, a alma tem uma sede insaciável de VIVER!
Libertar-se das amarras, fios e teias...
e espreitar o mundo como se pela primeira vez...
Porque na sua essência, a alma é ainda muito jovem e uma eterna aprendiz.
Quando a alma se sentir acompanhada na sua viagem, talvez possa sossegar as águas da emoção.
O jardim renascerá mais uma vez em todo o seu esplendor...
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CarlaSofia
CarlaSofia