O ser humano, enquanto dotado de razão, tem necessidade de atribuir um sentido a tudo o que o rodeia, incluindo a si mesmo. É uma necessidade natural, decorrente do facto de ser consciente. Faz parte da racionalidade, o questionamento e a busca de saber, bem como a compreensão da realidade.
Embora esta necessidade seja universal, isto é, presente em todos os seres humanos, isso não significa que todos se interroguem acerca do sentido da sua existência. Mas enquanto racionais têm, todos a capacidade para o fazer, isto é, para questionarem.
Mesmo que a maior parte dos seres humanos não dispense o seu precioso tempo a perguntar “quem sou”, “de onde venho” e “para onde vou”, é pouco provável que nunca tenham pensado nisso, pelo menos uma só vez em toda a sua vida.
O sentido da vida e a finitude humana
Julgo que a necessidade de conferirmos um sentido à vida, está relacionada com a consciência de que somos finitos. Para quem se questiona, normalmente surge um dilema: se a nossa existência é finita, que sentido fará existir?
É claro que não existem dúvidas quanto à nossa finitude. Aliás, é a única certeza que temos. Mas existem muitas formas de “contornar” essa situação. Por exemplo, o facto de deixarmos de existir fisicamente, isso não significa que não possamos continuar a existir de outra forma. E se não é possível pensarmos em nós próprios como já “não existentes”, então posso considerar que a não existência é inexistente.
A subjectividade do sentido da vida
O ser humano partilha com os outros, o mesmo espaço, o mesmo planeta. Somos auto-conscientes e acreditamos na existência de outros seres conscientes. No entanto, também sabemos que a forma como encaramos a vida é sempre subjectiva. O modo como vivemos e atribuímos sentido às nossas vidas, depende da nossa personalidade, herança genética, meio ambiente, família e inserção numa sociedade com valores e crenças próprias. Todos os seres humanos são únicos e têm uma visão própria de si e de outros. Logo, a vida tem um sentido sempre relativo.
Embora esta necessidade seja universal, isto é, presente em todos os seres humanos, isso não significa que todos se interroguem acerca do sentido da sua existência. Mas enquanto racionais têm, todos a capacidade para o fazer, isto é, para questionarem.
Mesmo que a maior parte dos seres humanos não dispense o seu precioso tempo a perguntar “quem sou”, “de onde venho” e “para onde vou”, é pouco provável que nunca tenham pensado nisso, pelo menos uma só vez em toda a sua vida.
O sentido da vida e a finitude humana
Julgo que a necessidade de conferirmos um sentido à vida, está relacionada com a consciência de que somos finitos. Para quem se questiona, normalmente surge um dilema: se a nossa existência é finita, que sentido fará existir?
É claro que não existem dúvidas quanto à nossa finitude. Aliás, é a única certeza que temos. Mas existem muitas formas de “contornar” essa situação. Por exemplo, o facto de deixarmos de existir fisicamente, isso não significa que não possamos continuar a existir de outra forma. E se não é possível pensarmos em nós próprios como já “não existentes”, então posso considerar que a não existência é inexistente.
A subjectividade do sentido da vida
O ser humano partilha com os outros, o mesmo espaço, o mesmo planeta. Somos auto-conscientes e acreditamos na existência de outros seres conscientes. No entanto, também sabemos que a forma como encaramos a vida é sempre subjectiva. O modo como vivemos e atribuímos sentido às nossas vidas, depende da nossa personalidade, herança genética, meio ambiente, família e inserção numa sociedade com valores e crenças próprias. Todos os seres humanos são únicos e têm uma visão própria de si e de outros. Logo, a vida tem um sentido sempre relativo.
Sentido prático da vida
A procura de um sentido não pode ser meramente teórica, exige-se como prática, como actividade. Cada um, nas suas escolhas, nas suas tarefas, procurará equilibrar o que pensa com o que faz. Há quem tenha uma família para assegurar a descendência. Há quem ajude pessoas em situações limite. Há quem salve vidas. Há quem lute pelos direitos de todos os seres vivos. Há quem não desiste em tentar salvar o planeta. Há quem ensine. Há quem pense e construa teorias científicas, etc. Cada um exercita ou torna prático esse sentido da vida. E se ainda não descobriu esse sentido, pelo menos tenta desenvolver uma aproximação sucessiva.
Carla Sofia
9 de Abril de 2008
A procura de um sentido não pode ser meramente teórica, exige-se como prática, como actividade. Cada um, nas suas escolhas, nas suas tarefas, procurará equilibrar o que pensa com o que faz. Há quem tenha uma família para assegurar a descendência. Há quem ajude pessoas em situações limite. Há quem salve vidas. Há quem lute pelos direitos de todos os seres vivos. Há quem não desiste em tentar salvar o planeta. Há quem ensine. Há quem pense e construa teorias científicas, etc. Cada um exercita ou torna prático esse sentido da vida. E se ainda não descobriu esse sentido, pelo menos tenta desenvolver uma aproximação sucessiva.
Carla Sofia
9 de Abril de 2008
Um comentário:
Adorei o texto, muito bom mesmo, e me ajudou bastante.
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